quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Filigrana - Marca d'água no papel


A autoria desse artigo é do Sr. Peter Meyer -  historiador, colecionador, expositor e comerciante filatélico de São Paulo SP. A matéria foi transcrita do sítio  "oselo.com.br". Agradecemos por autorizar a publicação.
A filigrana nasceu nos selos fiscais para evitar a falsificação destes. O valor facial dos selos fiscais chegava a 50.000 réis (muito dinheiro na época) e os falsários, para evitar o pagamento de impostos, passaram  a falsificar estes selos.

A Casa da Moeda passou então a fabricar papel  com a famosa marca d'água.

Filigrana P vista num filigranoscópio (Fundo Preto)
As diversas filigranas existentes nos selos do Brasil são numeradas no Catálogo de Selos do Brasil por letras A, B, C, etc.

Dois selos com a mesma imagem e diferente filigrana são selos, para nós filatelistas, diferentes.

A maior confusão que existe está no selo 274, Ruy Estadinho na filigrana J, Estados Unidos do Brasil. Deste selo novo existem poucos exemplares (usado apenas um com carimbo de favor) e a maioria acredita ter este selo em sua coleção. O selo com a mesma imagem na filigrana Armas por exemplo, vale pouco.

Os selos raros, nas filigranas raras, são vendidos APENAS COM CERTIFICADO DE AUTENTICIDADE.
Achar um selo destes num amontoado de selos carimbados equivale a ganhar a MEGASENA sozinho. Talvez seja mais fácil ganhar a MEGASENA.

Para conhecer a FILIGRANA CASA + basta olhar contra a luz as folhas verdes de um passaporte brasileiro. 
Para examinar a filigrana de um selo utilizamos BENZINA duplamente retificada (difícil de comprar na farmácia) e utiliza-se um fundo preto sobre o qual colocamos o selo com a goma para cima.

Imerso na benzina é possível ver melhor a filigrana.
Os selos de TAXA da primeira e segunda emissão não devem entrar neste banho. Os demais selos resistem muito bem ao banho de benzina.
Por Peter Meyer

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